Fruticultura

Pitaya brasileira desperta o interesse de empresários europeus

Diretor técnico da Appibras se reúne com importadores que querem comprar a fruta produzida no País

Foto: Divulgação - Professor Pitaya conhece sistemas de produção em Portugal e Espanha


Em recente incursão pela Europa, o diretor técnico da Associação dos Produtores de Pitaya do Brasil (Appibras), engenheiro agrônomo Dejalmo Nolasco Prestes, teve reuniões com importadores interessados na fruta produzida no Brasil. Segundo ele, a pitaya brasileira já chega na Europa, mas ainda muito timidamente. “A partir dessas negociações com empresários, certamente iremos alavancar esta exportação de pitaya do Brasil”, afirma.

Prestes, que atua como consultor em pomares da fruta na Espanha e em Portugal, participou dos Seminários em Hortofruticultura, na Universidade do Algarve, em Portugal, onde palestrou sobre Variedades de Pitaya e técnicas de poda. Além disso, participou de dias de campo e visitou pomares nas regiões do Algarve e de Setúbal, e também na Espanha, onde trocou experiências com diversos produtores. “Conheci produção da fruta nos sistemas de hidroponia e de estufa e também alguma coisa de suplementação luminosa para pitaya”, diz.

 Conhecido como professor Pitaya, Prestes é o precursor da fruta na região, se tornou um estudioso no manejo da cultura e especialista em projetos, implantação, condução, produção de frutos com qualidade e produção de produtos derivados da Pitaya. Além disso, atua no desenvolvimento de novos produtos e avaliação da fruta como alimento funcional. Atua ainda, como consultor em todo o país, com responsabilidade técnica de alguns pomares, principalmente no Estado, onde visitou e interviu, em mais de 50 cultivos.

Segundo ele, o cultivo da pitaya na região Sul do Estado está em crescimento ainda lento, mas há alguns pomares sendo desenvolvidos em pequenas propriedades. “A região de Pelotas ainda é um campo aberto para produzir pitaya, pois toda a fruta que chega ao município vem da Ceasa de Porto Alegre”. Estas frutas são produzidas no interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ressalta. No Rio Grande do Sul, há pomares em Cachoeira do Sul e Rio Pardo que abastecem a Ceasa. Em Santa Catarina, vêm da região de Turvo, Forquilhinha e Sombrio, um pólo de pitaya na região Sul. “O Rio Grande do Sul também se abastece de frutas que vêm do Paraná, da região de Maringá e Marialva”.

Segundo ele, o maior produtor de pitaya no Brasil é São Paulo, que tem sua produção pulverizada em todo o estado. “A iniciativa de produção da fruta no estado foi dos asiáticos, japoneses e chineses que trouxeram e produzem a pitaya em grande escala”, ressalta. A maioria dos pomares são pequenos, com 0,5 a 20 hectares.

A fruta também se desenvolve nos estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. O segundo estado produtor é o Pará, na região de Tomé Açu e o terceiro, Santa Catarina. “Os investidores estão acreditando na fruta com a implantação de pomares maiores”, diz. Segundo ele, os projetos, antes com área de 0,5 até no máximo três hectares, hoje são a partir de três até dez hectares, o que é considerado bastante para a fruta.

Para os próximos dois meses, Prestes estará atuando na elaboração de projetos e implantação de novos pomares em Brasília, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.

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